por Redação RBA

São Paulo – O centro cultural Afro Sul Bloco Odomodê, em Porto Alegre (RS), realizou nesta quarta-feira (14) uma vigília dos tambores para homenagear os lanceiros negros, soldados e heróis anônimos na luta pela liberdade na Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul. O mês de novembro que celebra a Consciência Negra, marca também o episódio, conhecido como Massacre de Porongos, que completou 174 anos com críticas pela invisibilidade do movimento na história brasileira.

Até hoje a Revolução Farroupilha é comemorada no estado gaúcho como se não houvesse acontecido a traição que acarretou no Massacre de Porongos quando, depois de desarmados por seu comandante Canabarro, os lanceiros negros foram traiçoeiramente entregues à sanha historicamente genocida da patrono do Exército brasileiro, Duque de Caxias, citado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) como um exemplo de pacificador.

“Acho que o atual contexto que estamos, a gente consegue ver essa falta de autocrítica na sociedade que vivemos, porque se elege uma pessoa que tem uma oratória completamente distorcida da nossa história de escravidão no Brasil, então é rever isso”, critica a professora de dança em entrevista ao repórter Guilherme Oliveira, do Seu Jornal, da TVT.

  • Desemprego é maior entre mulheres negras e jovens

    Pesquisa mostra que, na comparação com as taxas médias de desemprego, negras e jovens entr…
Artigos Relacionados
Leia mais em CUT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Veja também

Reunião da Comissão Organizadora da Conferência Estadual do Trabalho

II Reunião na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), nesta quarta-feira (03/09), de…