O Sinttel-PI, junto com a FITRATELP, esteve reunido com a empresa V.Tal em um encontro considerado bastante difícil. A direção da V.Tal apresentou as dificuldades envolvendo a Serede e a Oi, mas as entidades sindicais deixaram claro que não irão admitir que os trabalhadores sejam prejudicados nesse processo.
A proposta de realizar uma rescisão coletiva indireta foi rechaçada pelos representantes dos trabalhadores. A posição é firme: garantir os direitos, assegurar a transição com o pagamento integral das verbas rescisórias e a manutenção dos empregos na nova empresa contratada, assim como já ocorreu em outras ocasiões de transição no setor.
As informações que circulam nacionalmente apontam que a Serede pode perder seu contrato com a V.Tal, restando apenas operações residuais ligadas à retirada da rede de cobre da Oi. Essa situação ameaça milhares de empregos em todo o país, incluindo no Piauí, onde trabalhadores já relatam atraso de salários, FGTS e riscos de não receberem as verbas rescisórias.
O Sinttel-PI reforça as principais reivindicações:

  •  Regularização imediata do pagamento dos salários;
  • Garantia de emprego aos trabalhadores da Serede na nova contratada, com manutenção dos direitos;
  • Pagamento integral das verbas rescisórias, em caso de desligamento;
  • Regularização dos depósitos de FGTS e INSS;
  • Transição responsável por parte da Oi e da V.Tal, assegurando a continuidade de um serviço essencial para a sociedade.

Para pressionar as empresas e garantir a defesa dos trabalhadores, ficou definida uma nova reunião envolvendo todas as partes. Além disso, a categoria está em ESTADO DE ALERTA e já há uma paralisação de advertência marcada.

A proposta da Fitratelp e os próximos passos

Esclarecemos à categoria que reunião foi tensa e desgastante. Mas os representantes da FITRATELP foram firmes e insistiram que a V.tal e a Oi deveriam dialogar para evitar uma transição traumática, que se configura como uma verdadeira tragédia anunciada. Alertamos também que uma disputa desse nível não terá vencedores, apenas perdedores, e que a falta de pagamento das verbas rescisórias pode levar os trabalhadores à paralisação total das atividades.

A FITRATELP propôs a realização de uma reunião tripartite com as federações (FITRATELP, Fenattel e Livres), V.tal, Oi e Serede, para encontrar uma solução para a complexa transição. Os sindicatos concluíram que é fundamental unir forças, para demonstrar que a omissão das empresas em viabilizar o pagamento causará um prejuízo ainda maior aos empregados.

 Uma nova reunião com a Oi está prevista para a próxima semana. Em seguida, haverá um encontro com as federações FITRATELP, Fenattel e Livres, para organizar a tática de luta para garantir os pagamentos e a manutenção dos empregos na categoria.

Sinttel – PI

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