Os trabalhadores da TIM receberam um comunicado da empresa na sexta-feira (7/2), informando que vai efetivar uma cobrança adicional, ou seja, uma mensalidade [contributariedade] dos dependentes para terem acesso ao Plano de Saúde. Porém, a forma como a informação foi repassada pela empresa aos empregados causou grande preocupação.
Desde que esse assunto foi apresentado pela TIM pela primeira vez durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2024/2026, a FITRATELP e Sinttel-PI se posicionaram contra. Na verdade, a TIM queria retirar o plano de Saúde do Acordo Coletivo, mas a Federação e os sindicatos não aceitaram esse absurdo. Afinal, o objetivo da empresa era economizar, sem se preocupar com a saúde dos trabalhadores e seus dependentes.
A TIM não queria que os novos contratados tivessem o direito de colocar dependentes no plano de saúde. Depois disso, trouxe essa proposta de cobrar mensalidade – contributariedade – dos dependentes. Não acatamos nenhuma dessas propostas. O tema ficou muito polêmico e decidimos tratar dessa questão em uma reunião específica, fora do processo de negociação do ACT 2024/2026.
Esclarecemos ainda que a contributariedade do plano de saúde foi uma decisão unilateral da TIM, sem que o tema fosse amplamente debatido com a representação dos trabalhadores.
Quando a empresa se reuniu com a CNN FITRATELP-TIM, já trouxe a proposta pronta inclusive com uma tabela de preços, as condições de acesso dos dependentes e início da cobrança a partir de março de 2025.
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