O cenário no Piauí na manhã desta quarta (20) foi de luta, repúdio, e resistência. Enquanto o governo Bolsonaro fazia a entrega da proposta da  reforma da previdência hoje à Câmara Federal, trabalhadores e trabalhadoras protestavam contra o fim de suas aposentadorias em todo o Pais, em Teresina-Piauí, o ponto de concentração foi a agência do INSS, onde foi realizada uma Assembleia Geral da Classe Trabalhadora, onde as centrais sindicais CUT, CSP CONLUTAS, CTB mostraram a sua posição contraria aos desmandos do governo, destacando que a luta está apenas começando.

Paulo Bezerra, presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado do Piauí-CUT defende que o Brasil não precisa de uma reforma na previdência e diz que o setor não tem déficit. também defende que as mudanças irão causar prejuízos aos trabalhadores brasileiros.

“Esse ato de hoje acontece em todo país e é importante que população perceba que a reforma traz prejuízo para toda classe trabalhadora. Esse conjunto de medidas é o pior possível.  Vai tirar o direito de aposentadoria e portanto tirar a dignidade das pessoas na velhice. Nós da CUT estamos dizendo não à reforma. Estamos dizendo que ela não é necessário. A previdência não é deficitária. É preciso que a população esteja ciente disso. A cut não vai recuar diante de uma pauta tão absurda”, disse Paulo Bezerra.

A manifestação deixou o trânsito lento em algumas ruas do Centro. Participaram da assembleia, e da caminhada algumas entidades sindicais como Sinsepi, Sindespi,  Sindicatos do trabalhadores do judiciário, Fetag, Sinte, Sindicato dos trabalhadores municipais, Sintetro, Bancários, Sitricom Urbanitários, Confecções, dentre outras.

Mobilização

Para a CUT-PI e demais centrais sindicais que estão organizando a luta de resistência – CTB, CSP-Conlutas, as propostas apresentadas hoje pelo governo confirmam a avaliação de que, se essas medidas forem aprovadas, os trabalhadores e trabalhadoras irão morrer sem se aposentar.

Durante a assembleia foi tirado um calendário de lutas que prevê mobilização conjunta para atividades de rua, mercado público, plenária que discuta a reforma da previdência, unidade na organização do 8 de março, foi também aprovada a criação do  Fórum estadual em defesa dos direitos e da democracia, além de atos públicos. O objetivo é dialogar com toda a população e esclarecer as consequências nefastas das propostas apresentadas por Bolsonaro.

Encerramento da manifestação:

Após percorrer as ruas do centro de Teresina, a manifestação contra a reforma da previdência deu-se por encerrada em frente ao Palácio de Karnak.

    
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