As reclamações sobre as telefonias celulares em Teresina são constantes. É bem verdade que em algumas áreas, antes sem cobertura, já foram providenciadas as torres, responsáveis pelas ondas de energia, para o funcionamento de celulares. Mas em alguns pontos da capital piauiense, ainda existem áreas consideradas “cegas”, pelos clientes das operadoras que atuam no mercado local.

Na zona Leste, por exemplo, em alguns locais que compreendem a Avenida Presidente Kennedy e em trechos próximos à Avenida Zequinha Freire, as operadoras TIM e Claro são as mais reclamadas pela população local.

 

A estudante Marta de Lima mora no Residencial Pedra Mole e conta que tem apenas um celular da operadora Claro. O problema, explica a estudante, são as dificuldades na hora de fazer uma ligação. “Tenho que subir em um local alto para conseguir fazer uma ligação. Sem contar que quando eu consigo fazer uma ligação, dificilmente dura o tempo necessário que eu desejo. Ou seja, a ligação cai várias vezes, sendo preciso ligar novamente a cada vez que cai”, reitera.

A jovem Maiara Ferreira dos Santos diz que mora no povoado Socopo e diz que lá, a operadora Claro pega direitinho. Mas ela trabalha no Residencial Pedra Mole e na hora em que chega ao emprego, o celular simplesmente deixa de funcionar.

 

“Isso é o que eu não entendo, porque quando estou no povoado Socopo, que fica na zona rural, a operadora funciona normalmente e quando chego na Pedra Mole não consigo fazer uma ligação da operadora Claro, apenas das operadora Oi. Utilizo duas operadoras para, nesses casos, não ficar incomunicável”, explica Maiara Ferreira.

O vendedor autônomo Jancleiton, que reside na Rua São Leonardo, nas proximidades da Avenida Zequinha Freire também afirma que a Claro não tem cobertura suficiente na hora de ele fazer e ou receber ligações telefônicas. Ele conta que trabalha com vendas e quando encontra seus clientes, as reclamações são as mesmas, ou seja, os clientes dizem que ligam para ele, quando ele está em casa e o celular de Jancleiton está como sendo “desligado”. “Só que eu nunca desligo meu celular, justamente porque sei que meus clientes vão me ligar. Mas em outras áreas da cidade isso não acontece, meu celular só não funciona nas proximidades das ruas onde moro”, comenta.

A estudante universitária Jaqueline Rocha reside nas proximidades da Avenida Zequinha Freire, também reclama que sua operadora não funciona a contento. “É por dia que eu consigo ligar para alguém. Tem dias que não consigo nem mesmo receber ligações. O caso é tão sério, que às vezes nem uma mensagem eu consigo mandar. Às vezes, as ligações não completam ou caem quando estamos no meio de uma conversa. Tem dias que passo horas procurando um ponto, no ar, para conseguir área de ligação”, relata a estudante.

 

Para o também estudante universitário Sebastião da Silva de Sousa, no caso, a reclamação é em relação a operadora TIM. “Antigamente eu não tinha nenhum problema com a TIM, funcionava muito bem, na minha casa, na Rua São Leonardo. Mas de um ano para cá, quando chego em casa, fico praticamente sem comunicação celular. Às vezes, procurando um ponto, até mesmo no meio da rua, consigo fazer uma ligação”, reitera.

Anatel só pode fiscalizar após denúncias

O gerente de Unidade Operacional do Piauí, da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Carlos Bezerra Braga, explica que a empresa só pode fiscalizar se acionada pelos clientes reclamantes.

Ele diz que é preciso que alguém denuncie a operadora e os problemas aos quais estão sujeitos, para que a ANATEL possa visitar os locais e fazer a fiscalização. Ele diz ainda que 80% da zona urbana são atendidas pelas prestadoras, e que as zonas rurais ainda não foram contempladas pelas operadoras.

 

Fonte: Blog da Lindalva/meionorte.com

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