A receita operacional bruta (que indica o total da produção do segmento) do setor de telecomunicações bateu recorde no ano passado, alcançando o maior valor de sua história, aponta o estudo da Telebrasil, entidade que representa as empresas do setor.  As empresas (indústria e operadoras de telecomunicações) faturaram no ano passado R$ 214,7 bilhões ou 4,9% do PIB. O serviço de TV por assinatura foi aquele que mais cresceu, 23,1%, somando receitas de R$ 20,3 bilhões; seguido pelo de banda larga fixa, que cresceu 11,7% e faturou R$ 25,1 bilhões. Dois serviços apresentaram queda: o de telefonia fixa, cuja receita caiu 6,7%, para R$ 48,6 bilhões; e o de trunking, que caiu 2,2%, para R4 8,2 bilhões. A telefonia móvel continua a ser o serviço de maior faturamento, com R$ 89,7 bilhões, crescimento de 9,1% em relação a 2011. A indústria também cresceu 14% e faturou R$ 22,8 bilhões.

Os investimentos, como já havia sido divulgado pela entidade, também foram os mais altos desde a privatização, somando R$ 25,3 bilhões, o que representou 3,2% da Formação Bruta do Capital Fixo e 0,57% do PIB do período. Apesar de tão grandes números, as operadoras que têm ações na bola de valores continuam a sofrer perdas significativas. Conforme o levantamento, as empresas de telecomunicações fecharam com 2012 com valor de mercado de R$ 147,6 bilhões, contra R$ 161,5 bilhões de 2011 (queda de 8,6%).

Telefônica (que inclui a Vivo) e TIM foram as que apresentaram quedas em seu valor de mercado. Os papeis da espanhola fecharam 2011 com o valor de R$ 56,85 bilhões e fecharam o ano passado valendo R$ 53,11 bilhões. Já o valor da TIM caiu de R$ 22,33 bilhões para R$ 19,824 bilhões comparado um ano e outro. A Telemar/Oi, embora tenha apresentado desempenho melhor de seus papeis no ano passado (fechou 2012 valendo R$ 15,45 bilhões) saiu de um patamar muito baixo em 2011, quando valia apenas R$ 9,1 bilhões.  Embratel e NET também apresentam expressivo crescimento. A carrier fechou o ano com R$ 13,31 bilhões de valor de mercado (contra R$ 9,84 bilhões de 2011) e a NET, R$ 9,44 bilhões, contra R$ 5,820 bilhões.

Celulares

Foram vendidos no país 64,9 milhões de aparelhos celulares no ano passado, e produzidos 49 milhões. Queda significativa. Em 2011 foram comercializados no mercado interno 73,7 milhões e fabricados  62 milhões.

 

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